sábado, 30 de março de 2013

Heróis Nacionais - Quem foi Gustavo Barroso?



Gustavo Dodt Barroso (Fortaleza, 29 de dezembro de 1888 — Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1959) foi um advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro.

Foi um dos líderes nacionais da Ação Integralista Brasileira e um dos seus mais destacados ideólogos.
Eleito em 8 de março de 1923 para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, e recebido em 7 de maio de 1923, pelo acadêmico Alberto Faria.

Filho de Antônio Filinto Barroso e de Ana Dodt Barroso, fez os seus estudos nos externatos São José, Parthenon Cearense e Liceu do Ceará.

Cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.
 
Bandeira Integralista
Foi redator do Jornal do Ceará (1908-1909) e do Jornal do Comercio (1911-1913); professor da Escola de Menores, da Polícia do Distrito Federal (1910-1912); secretário da Superintendência da Defesa da Borracha, no Rio de Janeiro (1913); secretário do Interior e da Justiça do Ceará (1914); diretor da revista Fon-Fon (a partir de 1916); deputado federal pelo Ceará (1915 a 1918); secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela (1918-1919); inspetor escolar do Distrito Federal (1919 a 1922); diretor do Museu Histórico Nacional (a partir de 1922); secretário geral da Junta de Juriconsultos Americanos (1927); representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal (1940-1941). Participou do movimento integralista. Embora não concordasse com o rumo dos acontecimentos a partir de 1937, manteve-se fiel à doutrina filosófica do integralismo.
Estreou na literatura, aos vinte e três anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de Sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de cento e vinte e oito livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do Norte, Nautilus, Jotanne e Cláudio França.

Coleção: A História Secreta do Brasil
Em seu livro, publicado em três volumes a partir de 1937, A História Secreta do Brasil, são narrados episódios como a participação por parte dos judeus em rituais de sacrífico no sertão baiano no século XIX até a sociedade secreta da Faculdade de Direito de São Paulo (chamada 'A Bucha'). Profundamente nacionalista, ele defendeu a integridade do Brasil contra dominação estrangeira e de grupos de banqueiros internacionais.

Sua atividade na Academia Brasileira de Letras também foi das mais relevantes. Em 1923, como tesoureiro da instituição, procedeu à adaptação do prédio do Petit Trianon, que o Governo francês ofereceu ao Governo brasileiro, para nele instalar-se a sede da Academia. Exerceu alternadamente os cargos de tesoureiro, de segundo e primeiro secretário e secretário-geral, de 1923 a 1959; foi presidente da Academia em 1932, 1933, 1949 e 1950. Em 9 de janeiro de 1941 foi designado, juntamente com Afrânio Peixoto e Manuel Bandeira, para coordenar os estudos e pesquisas relativos ao folclore brasileiro.

Era membro da Academia Portuguesa da História; da Academia das Ciências de Lisboa; da Royal Society of Literature de Londres; da Academia de Belas Artes de Portugal; da Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; do Instituto de Coimbra; da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários Estados; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima.

 

 
Algumas Obras  do Autor:

  • Terra do sol. Natureza e costumes do Norte (1912)
  • Praias e várzeas (1915)
  • Idéias e palavras (1917)
  • Tradições militares (1918)
  • Tratado de Paz (1919)
  • A ronda dos séculos (1920)
  • Mosquita muerta (1921)
  • Casa de marimbondos (1921)
  • Ao som da viola (1921)
  • Mula sem cabeça (1922)
  • Pergaminhos (1922)
  • Heróis e bandidos: os cangaceiros do Nordeste (1917)
  • Coração da Europa (1922)
  • Uniformes do Exército (1922)
  • Alma sertaneja (1923)
  • Antes do bolchevismo (1923)
  • Mapirunga (1924)
  • O anel das maravilhas (1924) 
  • Livro dos milagres (1924)
  • O sertão e o mundo (1924)
  • En el tiempo de los Zares (1924)
  • O ramo de oliveira (1925)
  • Tição do inferno (1926)
  • Através dos folclores (1927)
  • Almas de lama e de aço (1928)
  • A guerra do Lopez (1928)
  • A guerra do Flores (1929)
  • A guerra do Rosas (1929)
  • Mythes, contes et legendes des indiens du Brésil (1930)
  • A guerra de Vidéo (1930)
  • A guerra de Artigas (1930)
  • O Brasil em face do Prata (1930) 
  • Luz e pó (1932)
  • Mulheres de Paris (1933)
  • As colunas do templo (1933)
  • O santo do brejo (1933)
  • Tamandaré, O Nélson brasileiro (1933)
  • O Integralismo em marcha (1933)
  • O Integralismo e o mundo (1933)
  • Brasil - Colônia de Banqueiros (1934)
  • O integralismo de norte a sul (1934)
  • O quarto império, integralismo (1935)
  • A palavra e o pensamento integralista (1935)
  • O que o integralista deve saber (1935)
  • A Destruição da Atlântida, 2 vols. (1936)
  • O Espírito do Século XX (1936)
  • História Secreta do Brasil, 6 vols. (1936, 1937, 1938...)
  • Os Protocolos dos Sábios de Sião (1936)
  • A Sinagoga Paulista (1937)
  • Maçonaria: Seita Judaica (1937)
  • Judaísmo, Maçonaria e Comunismo (1937)
  • Os Civilizados (1937)
  • Integralismo e Catolicismo (1937)
  • Pequeno dicionário popular brasileiro (1938)
  • Corporativismo, cristianismo e comunismo (1938)
  • O livro dos enforcados (1939)
  • Coração de menino (1939) 
  • O Brasil na lenda e na cartografia antiga (1941)
  • Liceu do Ceará (1941)
  • Consulado da China (1941)
  • Portugal - Semente de impérios (1943)
  • Anais do Museu Histórico Nacional, vols. I a V (1943-1949)
  • Caxias (1945)
  • Seca, Meca e Olivais de Santarém, descrições e viagens (1947)
  • Fábulas sertanejas (1948)
  • As sete vozes do espírito (1950)
  • História do Palácio Itamarati (1953)
  • Inscrições primitivas (1930)
  • O bracelete de safiras (1931)
  •  Aquém da Atlântida (1931)
  • A ortografia oficial (1931)
  • A Senhora de Pangim (1932)
  • Osório, o Centauro dos Pampas (1932).   



      Civil, historiador, escritor, folclorista, musicólogo, homem de saber enciclopédico poucos como Gustavo Barroso, terão dedicados à Literatura e às Forças Armadas tanto de suas atenções. E a atenção de Gustavo Barroso por elas sempre se revestiu de culto, carinho e exaltação. Talvez por esse motivo tenha sido em tempos recente, um autor discriminado pelas esquerdas  


Gustavo Barroso Soldado sem Farda !

Anauê 
 

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